terça-feira, 8 de novembro de 2016

De quantas maneiras podemos distinguir os piores pensamentos? De uma forma ou de outra, nós sempre sabemos por onde começar. Arquivar as idéias não me parece uma boa estratégia quando se exacerba o desejo de mudança. Repousar o cérebro, o coração, nos devolve a sensibilidade perdida por outrora. Códigos amorosos indecifráveis que refletem no cotidiano um desequilíbrio constante e nos levam ao desespero físico. Uma dor aqui, outra pontada ali... Uma verdadeira mistura de complicações nervosas que dão início a uma corrente interminável de lágrimas retidas. A verdade sempre sabe para onde deve ir. Os sentidos sempre estarão aguçados para nos ajudar a ultrapassar a barreira do desconhecido. Às vezes, tudo o que precisamos mesmo é meditar. Entre um sopro e outro, há sempre o redescobrir de um novo sentido, de uma nova versão, de uma nova colheita. Fazer as pazes com o interno é dar a si mesmo a chance de ser feliz.
                                                  Fernanda Duque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário