segunda-feira, 4 de julho de 2011


De uma voz solitária a um abraço restaurador. Um olhar radiante que mexeu com minha estrutura de tal forma que me encontrei presa em meus próprios sentimentos. Uma nova melodia ecoava em minha mente; uma nova cor dava origem à minha nova vida. Um sorriso que se fez presente em boa parte dos meus devaneios e que agora faz morada em meu coração. Uma voz suave que desmontou todo o castelo de incertezas que um dia eu construí em cima dos meus medos. Uma nova porta se abre à minha frente me convidando para entrar. Será que eu devo? Vale a pena arriscar a própria sorte? Eu avancei, me dei uma nova chance de ser quem eu realmente era e almejo ser para o resto da minha vida. Um intervalo de tempo necessário para me recompôr e distinguir minhas verdades. Um barulho incomum, delicado, suave, singular... Um tempo que tornou-se certo na medida certa. Um sentimento puro e inovador que me deu asas para voar e descobrir novo horizontes, onde eu pudesse gritar ao mundo quem eu realmente sou e para que eu vim. Um pouco certo em um coração que aos poucos ganhou espaço em minha vida e que hoje é peça essencial para o meu desenvolvimento como pessoa. Uma verdade absoluta que me levou para além de mim mesma e reavivou um sentimento que há muito andava vagando incerto: O Amor! Um toque, um gesto, um sopro, um carinho único... Um imverno agora aquecido pela chama da verdade. De tempestades passou a ser clarão. De solidão passou a ser união. De incertezas passou a ser confiança... Confiança no enigmático, que sempre existiu em nós e que agora vai sendo desvendado pelo prazer do silêncio e do tempo. Um momento que chegou na hora certa e no tempo certo. Um sorriso que para sempre ficará estampado na minha vida. Um fechar de olhos que me fará parar no tempo e me prender em teus braços. Um eu te amo interrompido pelos beijos silenciosos da alma, como símbolo do maior e melhor presente que um dia a vida me deu... Você!!

             Fernanda Duque.


Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

" Me traz você, por favor. E leva embora todas essas coisas chatas que só servem para ocupar minhas horas enquanto você não chega... "

"Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente
tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te
ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que
vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver
forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que
vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar.
Re-amar. Amar. "

domingo, 3 de julho de 2011

Tão suas




E nessa ausência de dia,a falta que você me faz é tão imensa, que o vazio é tocado pelosilêncio que nos deixa. Venho sentindo muma enorme necessidade de você, de cair nos teus braços, e sentir um vale de emoções, tão certas, tão esperançosas, tão suas.E aquelas frases tão ditas e repetidas e dessas palavras tão monossilabicas, entendidas por nós, desses olhares observados e despercebidos, desses para aqueles abraços tão confortados, tão esperadoe ainda a esperar, daquela cama preenchida e hoje a nossa espera, dos beijos e desejos aqui sentindo, das tuas promessas e sonhos. Apenas do teu silencio e do teu lado.

A.

sábado, 2 de julho de 2011

Indagações


Já não sei o que fazer ou pensar. Estou perdida em mim mesma, em meus pensamentos que, até onde eu sei, não estão me levando a lugar algum. Minha mente fértil tornou-se minha inimiga número 1 e hoje me vejo sem saída. Quanto tempo falta para que tudo se esclareça? Quanto tempo falta para que tudo volte ao normal e eu possa voltar a ser que eu era? Quisera mandar no tempo, pará-lo por alguns instantes e apagar tudo aquilo que um dia me machucou e me faz sofrer. Pra que tanta angústia se posso reverter em alegrias e tranquilidade? Coisas se misturam com o passar do tempo, e quando pensei estar livre de minhas próprias inseguranças, vem a vida e me arma um obstáculo ainda maior: Meu subconsciente. Espero um dia poder ter o seu controle e poder, quem sabe, ser uma pessoa melhor, porque pelo que estou vendo não há mais nada a se fazer do que esperar a chuva passar e voltar novamente a construir minha vida, com mais firmeza e seriedade!

                                                        Fernanda Duque.

Desabafo



"De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: "meu Deus, mas como você me dói de vez em quando..."
C.F.A

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uma eterna singularidade...



E com a mesma singularidade aprecio as coisas mais belas da vida, reconhecendo, no oculto, uma nova forma de amar. Um tempo que se resume em distância e paciência, e que hoje se fortifica num simples olhar. De um jeito ou de outro eu sempre te terei por perto, seja em mim, seja no enigmático, porque eu sei que a partir de hoje eu tenho um compromisso eterno com o inverno.
Porque será sempre assim... Será sempre singular!


       Fernanda Duque.

Para você....
















E mesmo cá, sinto uma necessidade imensa de está lá, pois, sou constituida desses fragmentos de sentimentos que vão me preenchendo em partes, fato, a minha sobrevivência sempre foram essas fragmentações, até o dia que você apareceu fazendo parte do todo, álias, sento o todo e tudo. Essa ausência que nos alimenta em saudade, forticam as minhas palavras. que repetidivamente soam á você : Te amo minha pequena.
Á você : Flor branca.

A.