quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O trabalho na construção da dignidade humana



Desde os primórdios de uma sociedade escravocrata, o homem vem exercitando e aprimorando por meio do trabalho, sua capacidade de pensar e agir. Suas ações decorrem de meios e consequências de um crescimento acelerado bruto, onde a luta pela subsistência é incessante. Com o avanço da tecnologia e o surgimento de novas formas de trabalho, o homem vem se destacando como fruto do capitalismo, diversificando seu modo de capacitação em prol de uma maior e melhor aceitação no mercado consumidor. Como objetivo principal de suas escolhar, o reconhecimento moral, intelectual e profissional, fazem parte de um novo padrão de vida da sociedade, visando a supervalorização de seus esforços como recompensa de uma vida dura e árdua pelos anos de trabalhos prestados. A cada novo amanhecer, um novo profissional surge no mercado iniciando um novo ciclo de escolhar, reciclagens, onde o trabalho que antes era tido como satisfatório e agradável, apssa a ser dominado pela competitividade, colocando em pautas valores éticos e morais como causa-consequeência de um mundo globalizado. O comportamento humano vem sendo estudado e interpretado de várias maneiras com a finalidade de sanar alguns problemas e déficits psicológicos que se agravam na mesma proporção da "construção do novo mundo". Há anos vem sendo pregado a lei do preogresso e do trabalho, visando humanizar o trabalho coletivo com a finalidade de implantar o respeito ao próximo. Mas até onde chega o nosso senso humanitário, quando nossa capacidade profissional está em prova? É difícil sanar uma situação onde a dignidade humana vem sendo tratada de modo sarcástico e hipócrita, por aqueles que dizem lutar pela igualdade dos direitos humanos. A competitividade cresce a cada dia e o comportamento social muda drasticamente de rota, pluralizando o senso útil e corrupto. Se num mundo globalizado as diferenças crescem absurdamente, como frear a revolta ímtima daqueles que brigam por seus direitos? A luta pelo reconhecimento é a porta de entrada para um mundo menos desigual, mais humanitário. A luta pela sobrevivência é o grito pela liberdade de expressão, onde o silêncio calou as palavras que se emudeceram nos lábios daqueles que não tem estrutura moral para lutar por uma vida mais digna, onde o trabalho justo põe em prova a dignidade que quem sabe reconhecer no outro o seu valor e sabe enxergar nos seus erros a certeza de que ainda temos muito a aprender para, lá na frente, passar adiante valores éticos dignos de aplausos.

Fernanda Duque

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ainda bem...

Ainda bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer
Você

Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim

O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão

Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão

Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou

Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim