quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Recortes de uma alma ferida

Nos acordes do tempo
Me perdi ao relento
Das noites vazias
Que da minh'alma irradia
As agonias da vida
Que um dia gritou em alegria
Pela sua melodia.
Ao cercar da terra macia
Tua pele recordava
De cada pedaço de tala
Que meu coração usava.
Que belo sermão esse da vida
Que castiga e mastiga
As têmporas amigas da lata da cantiga.
Adeus tempo, adeus solidão
Que a cada instante me relembrava o sombrio barco da paixão.
Quanto tempo fica o instante partido
De uma alma ferida lançada ao pé da vida
Com certeza da comunhão?
Parabéns coração
Que bela estrela fizestes em meu coração.

Fernanda Duque - 13/02/2020
Eu sou o sopro que a alma levou.

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